quarta-feira, 9 de março de 2011




From Bettys, um dos meus blogs preferidos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A verdadeira busca de Mia: Parte I

  Lost V

Charlotte: I just don't know what I'm supposed to be.
Bob: You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.
Lost in Translation, 2003. Direção e roteiro de Sofia Coppola

 

Fazer essas duas perguntas a mim mesma me intrigou muito quando eu assisti Lost in Translation.

Uma vez eu li alguém, (sorry, girls tentei muito mesmo lembrar quem foi mas não consegui)  escrever a seguinte frase:

A verdadeira beleza da arte não é a obra em si, mas o que ela nos faz sentir.

E isso explica exatamente porque sou tão fã de Sofia Coppola. Esse filme me tocou na época, de verdade. Mas foi exatamente essa cena, esse diálogo o que mais despertou em mim sentimentos, questionamentos e dúvidas que quando se depararam com a minha habitual loucura* me deixaram absolutamente lost in translation. [Tá, esse trocadilho ficou bem brega, assumo. HAHAHAHAHA]

Mas falando sério, quem acabou completamente perdida fui na história fui eu, afinal de contas o filme acabou, Scarlett Johansson prosseguiu com sua vida de glamour hollywoodiano e eu fui EU quem ficou mais perdida que mulher interesseira em festa de jogador de futebol, mais confusa que panicat diante de pergunta sobre conhecimentos gerais, mais em dúvida do que estudante vagal em dia de prova, enfim… Vocês entenderam.

A única certeza que me restou ao parar e me fazer essas duas perguntas foi só uma: Tô precisando de análise.

Sim, porque eu não faço a mínima idéia de quem eu sou na minha mais profunda essência ou realmente quero ser, quais as características que eu devo trabalhar em mim, em quem me espelhar, quais referências ter além da paciência da minha mãe, da beleza da Gisele Bündchen e do estilo da Julia Petit.  Poxa, é muito complicado esse negócio, né? Pelo menos eu entendi porque tem gente que demora anos pra receber alta do analista. (A minha ignorância as vezes insistia na idéia de que esse povo é que é tudo doido.)

E eu nem vou fazer rodeio em relação à segunda pergunta, primeiro porque eu quero é coisa, queridas! Vcs não iam ter paciência pra ler essa lista maior do que a dos beneficiados pelo Bolsa Família e também porque eu sinceramente não faço a mínima idéia do que eu quero realmente fazer nessa minha preciosa vida.

E é assim que a busca se inicia. e eu sei que o blog pode até terminar um dia, mas essa busca nunca vai ter fim, não é mesmo?

Eu espero que você, querida leitora imaginária**, aceite embarcar comigo nessa jornada.

Com amor, sempre.

Mia

 

Notinhas da autora, eu. (Acho muito chic isso, eu sou a autora.)

* Nesse momento aproveito logo o primeiro post pra esclarecer que eu não sou muito certa da cabeça não, mas eu sou bem legal, ta bom?

**Bom, como eu sei que ninguém vai ler isso aqui tão cedo, eu vou fingindo que tenho milhares de leitoras, seguidoras, discípulas, amigas blogueiras, patrocinadores e fã-clubes repletos de admiradoras incondicionais HAHAHAHAHHAHAHAH(Não repara não, afinal presume-se que se você está aqui é porque leu a notinha anterior.)