Platônico Amor, parte II

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Se Mark Zuckenberg  ja tivesse vivido um amor platonico ele NUNCA admitiria como possibilidade a restrição do status relacionamento no facebook apenas aos amigos. 

Porque sim, viver as angústias de uma paixão platônica em pleno século XXI significa visitar todos os dias o facebook da pessoa amada na esperança de adquirir só mais uma informação, pista, foto, ou qq coisa que mais uma vez demonstre o quando ******* é lindo, tem senso de humor , excelente gosto musical e utiliza tão lindamente a gramática em cada comentário ou post que escreve.

Sabe, Mark… Chega um momento em que o  devaneio sobre quais serão as flores usadas na decoração do nosso casamento termina e vc tem que voltar à realidade, que muitas vezes é bem cruel.

[Pausa Dramática.]

Aos poucos vc vai percebendo os amigos dele o chamarem de “menino sério” e fazerem comentários do tipo “Apareça, man.” E por mais que voce não queira enxergar a verdade vc vai percebendo que sim, ele pode estar namorando. (Som dos violinos)

Mas até que a especulação vire certeza absoluta a gente sofre muito, sabe Mark? A gente quer fugir disso, a gente se engana querendo acreditar que ele está apenas passando por uma fase mais caseira de estudos intensos.

E isso não é nem um pouco legal, Mark. Nem um pouco.

Só pq vc é muiltibilionário, ta bombando depois de “A rede social” e encontrou o amor naquela japa meio estranha vc se esqueceu dos amores platônicos que viveu?

(Todo mundo sabe  q vc teve seus amores platônicos! Pelo amor de Deus, você é nerd, feio e CDF! C-la-aro q vc viveu!)

Você podia pelo menos ser solidário aos que compartilham hoje desta dor.

Sigo com o que me resta de esperança e ilusão até ter a certeza (muito dolorida) de que ******* num “relacionamento sério”.

                                                      

*** Memoriazinha curta hein, Mark?  Típico de gente que não presta.

 

Tô com raiva hoje,

Mia.